segunda-feira, 4 de abril de 2011

Quando posso sair para passear com o bebê?

Esta é a pergunta que as novas mamães  fazem assim que começam a se sentir recuperadas do parto e percebem que podem ou precisam sair com os bebês.
Então, a resposta para a pergunta "quando posso sair para passear com o bebê" pode ter a seguinte resposta: Assim que você estiver se perguntando isto, é por que já pode!

Óbvio que se está tudo ok com a recuperação do parto a mãe pode e precisa sair, se necessário for. Por exemplo, antes mesmo desta recuperação ocorrer, a mãe já terá saído pelo menos uma vez com a criança: ao médico (Ginecologista ou pediatra, ou ambos). E nesta ocasião, o sling já pode estar em cena para ajudar. Aliás, é uma excelente saída de maternidade!

E o resguardo?

O resguardo é para ser respeitado, e os limites de cada pessoa também. Mas nem por isso você precisa se trancafiar no seu quarto achando que agora  o mundo parou. E claro, também, que ninguém sai da maternidade e vai fazer comprinhas no shopping em seguida. Mas eu quero falar sobre a mãe que entra na clausura e não quer mais sair. É a pior coisa que a gente pode fazer.





Proteger a criança dos agentes externos não significa que é proibido descer do seu apartamento e dar uma voltinha embaixo do bloco. Que você não possa caminhar uma distância razoável até o comércio local. O bom senso é seu, a percepção das necessidades do bebê é sua também. Com o tempo esta percepção vai ficando mais fácil, e você vai aprendendo a observar a criança e interpretar sua reações. Mas esta interpretação demanda um "treino" baseado na continuidade daquela simbiose que existia entre vocês dois na gravidez.



O sling pode ajudar bastante na continuidade desta simbiose, pois irá reproduzir em parte o ambiente intrauterino. Acalmar o bebê também é uma função do sling, e o bebê calmo resulta em uma mãe também mais calma, gerando um círculo virtuoso em que todos se beneficiam. O stress materno prejudica e muito a maternagem, e isto inclui a amamentação, o sono, a rotina...

Fazer pequenas caminhadas, respirar ares externos à sua casa, visitar aquelas amigas queridas, levar o filho maior na escolinha, comprar aquelas frutas bem de acordo com o seu gosto, sentir o cheiro de pão quentinho da padaria são pequenos passeios que podem arejar não só os nossos pulmões, mas os nossos pensamentos! Tudo bem que a maternidade é praticamente um serviço devocional, mas nem por isso precisa ser uma clausura. Ficar presa dentro de casa entre trocas de fraldas pode ser muito gratificante, mas tem o seu limite. A nossa mente exige ar fresco, ideias frescas.




Uma das maiores alegrias que nós  temos  com a venda de slings é não somente dar ao bebê o colinho e ao mesmo tempo "devolver" à mãe os braços. É preciso "devolver" também as pernas! Rua, mulherada!


Com bom senso, claro: sem expor a criança a barulhos incômodos, lugares insalubres, sol em demasia, ventanias geladas, poluição, há muitos lugares em que podemos e devemos passear com o bebê. Um lugar extremamente ruim de se levar um recém nascido é justamente o hospital ou posto de saúde, mas não tem jeito: nós vamos levar para vacinar, para fazer teste do pezinho, pra consulta... eu acho muito melhor levar o bebê  no sling do que no carrinho por que quando chegar em casa, você pode pegar o sling e "jogar" na máquina de lavar. Vai fazer a mesma coisa com o carrinho? Não. Vai trazer pra dentro da sua casa as sujeiras que as rodinhas recolheram do chão.

 Lembrei da primeira vez que cheguei do postinho com minha filha mais velha de 8 anos (nem sonhava que existisse sling nesta época, que pena): deixei a pobrezinha no berço e fui limpar nem sei como as rodinhas do carrinho, rsrs. Depois fiquei com vontade de lavar o carrinho todo, mas não tinha como! Se eu era neurótica? Imagina! Vocês mães de primeira viagem que estão lendo agora sabem bem o que eu senti, rsrs. Me dêem um desconto: eu já tive infecção hospitalar, né, quase morri por causa disto, posso ter uma neurose de limpeza, ou não posso? Ainda bem que depois dela tive mais dois filhos e a loucura de cuidar dos três e trabalhar fora me curaram rapidinho dela.

Falando em carrinho, eu não sou a favor de deixar de comprar um carrinho para comprar um sling. O carrinho tem a sua vez, tem o seu valor! Longe das calçadas esburacadas, da falta de rampas e de elevadores nos prédios, de escadas rolantes, de ônibus e metrôs, de dias de chuva quando não dá pra andar de carrinho e guarda-chuva,  se o seu bebê é daqueles que  não gostam de colo... o carrinho dá conta.

Um dos maiores sofrimentos para sair com o bebê de carrinho é quando você está sozinha e ele quer colo e você precisa andar! Quantas vezes a gente acaba tendo de segurar o bebê com UM braço e empurrar o carrinho com a outra mão. É nessas horas que a gente chega à conclusão que sair com o bebê é uma tarefa muito difícil, melhor deixar para depois, quem sabe quando ele já estiver andando. E é nesta hora que a gente decide ficar presa dentro de casa criando teias de aranha nos pensamentos.

E o sling pode te ajudar, sem contar o sucesso que você irá fazer!





Este post é uma homenagem às mulheres lindas que levam seus bebês maravilhosos aos seus lugares preferidos (ou necessários): seus salões de beleza, suas igrejas, aulas, cinemas (Viva o Cinematerma!), pistas de caminhada, clínicas e hospitais, bancos, supermercados, padarias, escolinhas... sempre com os nossos slings mostrando que ser mãe é continuar sendo gente normal. E fazendo uma propagandinha básica da gente, lógico!

Nenhum comentário:

Postar um comentário