segunda-feira, 31 de julho de 2017

Sling em Brasília? Dia 5 de agosto no Pátio Brasil!

Sábado, 5 de agosto, será um dia fenomenal!

Estaremos de 10h às 18h no Projeto Pátio Varanda, na área externa do shopping Pátio Brasil! Para nos encontrar, é fácil: tem a nossa logomarca estampada na toalha da mesinha:

Esta aqui mesmo! A mais candanguinha das logomarcas!


De manhã vai ter Sling Dance do Papai com a equipe do Programa Dani Rico, logo no início, às 10h.

A aula é aberta ao público, quem quiser participar está convidado, especialmente os papais!

Só pra vocês terem ideia da lindeza que foi ano passado, vai aqui o vídeo. Este ano, como será em local aberto , com certeza será muito mais animado! Olha só que fofo! Mostra o vídeo pro mozão se animar!


Ao longo do dia haverá muita coisa legal, desde oficinas até contação de histórias. Você encontra a programação completa aqui.

E de tarde, já estávamos divulgando A Hora do Mamaço, da qual temos o maior orgulho de participar desde a primeira edição, em 2012!
A Hora do Mamaço, que é um evento vinculado à Semana Mundial do Aleitamento Materno, também será na área externa do Pátio Brasil, às 15h00

Haverá sorteios diversos com os apoiadores da causa, e, como sempre fizemos desde o  primeiro Mamaço em 2012, vai ter sorteio de sling!

Então está combinado, a gente se encontra no varandão do Pátio Brasil entre 10h e 18h pra se divertir um bocado, dançar, adquirir seu querido sling e apoiar a causa da amamentação!






quarta-feira, 26 de julho de 2017

A Hora do Mamaço 2017 no Pátio Brasil

O nosso próximo evento será para comemorar a Semana Mundial da Amamentação 2017!

Se liga na data e no local:

5 de agosto de 2017 às 15h30 na área externa do Shopping Pátio Brasil.

A gente tem muito orgulho de ter participado de todas as edições do evento desde 2012, e vamos manter a tradição de sortear um sling no evento! Como vamos levar nosso stand de vendas para o local para quem precisar adquirir um sling, quem for sorteada(o) pode ir lá e escolher qualquer um!

Haverá outros sorteios a cargo dos demais colaboradores do evento, por isso, não perca a oportunidade!

Incentivar a amamentação é  uma tarefa ainda muito necessária. Muitas conquistas podem ser comemoradas, mas ainda há muito mais pelo que lutar. Eu convido a todos para marcar presença no mamaço!

Abraços!



quarta-feira, 19 de julho de 2017

Sábado e domingo (22 e 23/07) tem sling no Parque da Cidade!

No sábado e no domingo a BsB Slings estará no PARQUE DA CIDADE de Brasília na feira Viva Mais Brasília! Você aproveita para slingar seu bebê no parque; e já que vai estar com as mãos livres, curtir um food truck na área de alimentação do evento. Que tal? O estacionamento 4 é aquele perto do Gibão,  ali nas churrasqueiras. A gente se encontra lá! Entre 10h e 21h.


quarta-feira, 5 de julho de 2017

Sling em Brasília DF : Programação dos próximos dias

Nos próximos dias a BsB Slings estará em dois eventos muito queridos e muito especiais!

Nos dias 22 e 23 de julho entre 10h e 21h será a Feira Viva + Brasília  no Parque da Cidade (estacionamento 4).

E no dia 5 de agosto, adivinhem: tem "A Hora do Mamaço" na Cidade! Será na Área Externa no Shopping Pátio Brasil a partir das 15h30.

Você e sua família estão mais que convidados, estão convocados!

Seguem as fotos dos Mamaços dos anos anteriores. Tivemos a honra de participar de todos eles, desde 2012!


A Hora do Mamaço 2016

A Hora do Mamaço 2015


A Hora do Mamaço 2014


A Hora do Mamaço 2013


A Hora do Mamaço 2012





quarta-feira, 26 de abril de 2017

Sling em Brasília sábado 27 de maio

Neste final de semana nosso encontro é na querida Lojinha da Virada Verde!
Sabe aquela lojinha toda do lado verde da força? Pois é,fica no Sudoeste!
Você pode aproveitar para conhecer, além dos slings, os produtos da lojinha e aproveitar para levar também os orgânicos que já são tradição na quadra!

Avisa geral que estaremos lá entre 9h e 14h, na CLSW 301 bloco B, logo atrás do Big Box.



segunda-feira, 27 de março de 2017

Minha experiência com o Sling

O segundo filho chegou e foi bem mais complicado do que eu pensei. Achei que ter um segundo filho seria mais fácil, afinal, sendo mãe de segunda viagem, ia tirar de letra. Sabe o que dizem, que cada filho é diferente do outro, que você pode ter 10 filhos que nenhum será igual? Podem crer, é bem isso. Verdade que algumas neuras ficaram de lado. O que complicou mesmo foi a logística. O Eduardo já tem 4 anos e já frequenta a escola. O Kauã nasceu há quatro meses e é bem diferente do irmão: não fica no carrinho por nada neste mundo, demora uma eternidade em cada peito na hora de mamar, tenho uma lista de diferenças! Mas vamos levando. O que complicou a minha vida mesmo foi levar o mais velho pra escola sozinha tendo de levar o irmão mais novo junto.
No início o pai levava, estava tudo até bem tranquilo. Mas depois ele não pôde mais e a tarefa ficou pra mim. Era só sair um pouco mais cedo de casa e tudo iria bem. Só que o horário não era o problema. O problema era tirar o mais novo do bebê conforto e ir até a escola atravessando uma avenida muito perigosa segurando um bebê com um braço e com um menino muito levado na outra mão. Levar o carrinho? Foi o que tentei, mas a minha preocupação era cuidar do maior, não dava pra guiar o carrinho com uma mão só, não dava para estacionar perto da entrada da escola, não dava pra colocar os dois no mesmo carrinho (um dia eu coloquei, foi o dia em que me desesperei e até voltei pra casa com os dois). Foi a gota d´água. Falei pro marido que ele que desse um jeito de levar, arranjasse uma van escolar, alguma solução devia haver. Ele quase urrou com a ideia. Precisando chegar antes de todos na empresa, abriu mão do automóvel pra que eu pudesse utilizar e não estava dando certo. Qual a solução? Comprar outro carro? Como assim, se o nosso nem está pago ainda? Pagar um transporte escolar pra levar a criança a uma escola que fica praticamente na mesma quadra onde moramos? Cogitei comprar uma espécie de “coleirinha” pra conseguir levar o mais velho amarrado ao carrinho ou a mim.
Foi o dia em que o Eduardo completou algumas faltas consecutivas na escola que alguém da direção/coordenação ligou pra mim para ter notícias e saber os motivos das faltas. Tenho vergonha de falar, mas foi o que aconteceu: eu desabei a chorar ao telefone. Na outra semana consegui ir lá e conversar, e tinha uma moça muito tranquila, ouvindo com atenção toda a minha dificuldade. Alguém citou baby blues, depressão pós parto, ajuda psicológica, mas talvez fosse um pouco de tudo isso misturado com um cansaço que só quem tem filho pequeno conhece. No meio da conversa, a moça calma disse: - Passei pelo que você está passando, anote este telefone, fale com este pessoal para arranjar um sling para você.
Sling? Eu até havia visto durante a gravidez, quando ainda conseguia acessar a internet, algumas fotos lindas de uns bebês quietinhos agarrados na mãe dentro de um pano apertado. Achei que era uma coisa meio bicho grilo, mas tinham uns bonitos e até pareciam confortáveis. Enviei uma mensagem para o telefone que me deram, e a pessoa com quem eu falei me convidou para ir num evento onde estariam expondo os slings, ensinando a usar, etc. Deixei o Eduardo com o pai num sábado de manhã e fui com o Kauã pra tirar a limpo essa história, já crente que nunca na minha vida eu iria dar conta de amarrar tanto pano em mim e depois ainda colocar uma criança dentro. Mas estava mesmo precisando dar uma voltinha, era meio longe, mas fui. Chegando lá fiquei observando de longe a Maristela ensinar uma casal muito jovenzinho a fazer todo o processo. Eles aprenderam, e ficaram por ali tomando um suco na maior tranquilidade com o bebê quase dormindo no sling enquanto ela me chamou e me perguntou qual era a minha expectativa. A minha expectativa era ter dois filhos e dois braços, nada mais. O casal do suco voltou, o rapaz se ofereceu pra segurar o Kauã enquanto eu aprendia a amarrar e, para minha surpresa, não foi tão difícil quanto pensei. Apenas “assustador”, como disse a Maristela. Mas enfim, criei coragem e coloquei o bebê no sling; ela me falou sobre o posicionamento correto, sobre observar as reações do bebê, e eu acabei me emocionando tanto que ela teve de repetir tudo novamente , por que, na verdade, não sei o que deu em mim. Ter o Kauã ali pertinho de mim, tão seguro, tão acolhido, foi uma coisa tão boba mas ao mesmo tempo tão singela que eu me emocionei e não tive como disfarçar.
No final, a gente não vai mais de carro pra escola: eu às vezes pego o Kauã  dormindo, ponho ele no sling e ele nem acorda e quando acorda volta a dormir, e a gente vai andando mesmo. Vai um no sling e o Eduardo vai andando. Quando está chuvoso eu vou de carro e levo o sling já no corpo, coloco o bebê dentro, tiro o outro da cadeirinha e vamos cada um com uma sombrinha ou capa de chuva e dá tudo certo. O carro ficou pro marido ir trabalhar na imensa maioria das vezes. E na volta da escola eu ainda passo na padaria ou no mercado e trago coisas diferentes pro almoço sempre carregando o neném. Estou achando que vou arranjar um cachorro pra gente daqui a uns dias.

Esta é a minha história com o sling. Tenho muita gratidão pela BsB Slings por terem me ajudado, e agora eu indico pra todo mundo este pano mágico.

Abraços
Ana Paula
Sobradinho- DF

Foto meramente ilustrativa by Parent Faves.com

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Quando usar o sling? Já posso? Ainda dá pra usar?




Será que eu já posso usar o sling? Meu bebê só tem um mês... 
Colega, se seu bebê já tem um mês, já deveria estar usando há 30 dias!

Neste texto vamos falar sobre como o sling pode te ajudar com  os saltos de desenvolvimento do seu filho. Eles crescem e mudam de fase. Conhecendo-as fica mais fácil enfrentar!


Duas primeiras semanas
O bebê nasce. Neste momento de explosão de emoções, hormônios, de leite, são muitas informações juntas, é quando a gente realmente se dá conta de que nossa vida estará completamente voltada para cuidar deste novo ser. A família vai levar um tempo para se adaptar às novas rotinas - ou absoluta falta dela. Este é o melhor momento para começar a usar o sling com seu bebê. Não necessariamente a mãe: pode ser o pai ou outro adulto disposto a ficar bastante tempo com o bebê. Na primeira ou segunda semana o bebê não demanda tanto colo ainda, dorme por muitas horas, ainda não sabe comunicar todas as suas necessidades através do choro e a gente ainda não sabe interpretar o significado das reações. Mas ainda assim, antes mesmo de realmente "precisar", é o melhor momento para começar a utilizar um sling. O bebê não necessitará de período de adaptação ao sling por que para ele estará semelhante ao útero,  irá reagir com muita naturalidade. Vocês sairão pouco de casa neste período, a maior parte do tempo de uso será em casa mesmo. Pai e mãe podem e devem se habituar desde cedo ao sling, sempre observando o posicionamento correto do bebê, principalmente a posição da cabeça (queixo afastado do peito).

Qual sling usar? : wrap sling em tecido flexível, amarração prévia, perninhas para dentro somente se o bebê permanece naturalmente enrolado, seguindo com os joelhos flexionados em posição de sapinho de forma espontânea. Não recomendamos esticar o bebê à força para abrir suas perninhas. Se o seu bebê se estica naturalmente, então ok, pode colocar com as perninhas para fora, uma em cada faixa do wrap sling, seguindo as recomendações do manual. É você quem decidirá, no momento de usar, como irá fazer a partir da observação direta. Num mesmo dia o bebê pode se apresentar enroladinho ou não, então é sua percepção que conta na hora de decidir. 
Segunda opção: Sling de argolas em que o bebê fique posicionado verticalmente.



5 semanas ou por volta de 1 mês: primeiro salto de desenvolvimento
Neste período "a visão do bebê melhora, (...) passa a se interessar mais pelo ambiente que o rodeia e consegue seguir objetos brevemente com os olhos. Passa ficar acordado por períodos um pouco maiores (cerca de 1 hora ou pouco mais entre as sonecas). É também nessa época que bebê começa a chorar com lágrimas e sorrir pela primeira vez ou com mais frequência do que antes." 
Neste período ele pode estar tento seu primeiro salto de desenvolvimento, e você pode estar tendo a impressão de que as coisas parecem estar saindo do controle. O cansaço realmente chegará com tudo, as pessoas começam a querer visitar o bebê, mas nem todos compreendem a nossas dificuldades. Você pode estar começando a sentir vontade de sair de casa, afinal, o resguardo se encerra. Há problemas a resolver na rua e algumas mães começam a sentir vontade de sair com o bebê mas se dão conta de como é complexa a logística de administrar o colo, a bolsa, o que levar na bolsa, o bebê conforto, o carrinho, onde estacionar, conseguir companhia para sair... por estes e por outros motivos que é justamente quando o bebê chegar nesta fase que muitas famílias nos procuram ( e podem procurar mesmo!) atrás de um sling. Por que a vida segue, não é mesmo? Segue, mas já não é mais a mesma. O sling pode te ajudar a sair de casa, se for necessário, com mais mobilidade. Por exemplo, sem retirar o bebê conforto do automóvel, sem necessidade de levar o carrinho... e até mesmo sozinha por que nem sempre teremos alguém disponível para nos acompanhar. Ou mesmo utilizando o transporte público. Se você está começando a usar o sling com um bebê de mais ou menos 5 semanas, habitue-se usando bastante em casa e movimentando-se!

Qual sling usar? Continue usando o wrap sling. Se for de automóvel, já pode amarrar (amarração prévia) o sling no corpo, e ao sair do carro basta retirar o neném do bebê conforto, pegar suas coisas e sair. Procure não demorar muito nos estacionamentos, principalmente se estiver sozinha, por uma questão de segurança.  O sling de argolas é uma opção também. Já pode deixar o sling pré ajustado e vestir só na hora de colocar o bebê. É desejável já ter alguma prática com os ajustes deste sling para usar mais tranquilamente na rua. Por isso, em casa, é bom treinar!



8 Semanas (quase dois meses): segundo salto de desenvolvimento
O bebê começa e perceber "diferenças nos sons, cheiros e sabores ficam mais perceptíveis. Ele percebe que as mãos e os pés pertencem ao corpo e começa a tentar controlar estes membros. O bebê começa também a experimentar com sua voz. É também nessa fase que o bebê começa a mostrar um pouco de sua personalidade: é agora que os pais começam a reparar quais coisas, cores e sons o bebê gosta mais. Depois desse salto o bebê vai poder virar a cabeça na direção de algo interessante e emitir sons conscientemente. Todas essas novas experiências trazem insegurança ao bebê que provavelmente procura mais o conforto do peito da mãe. "  É um período tenso para a maioria das famílias. Você tem um bebê muito esperto, que começa a ter suas vontades. Se você ainda não começou a usar o sling, pode ser que comece a considerar a ideia. Esse bebê que quer ficar no colo o tempo todo! Chora se colocado no carrinho ou no berço. Alguns sentem o que a gente interpreta como cólicas e choram muito, por muito tempo. O ideal é observar o horário em que estas crises de choro/cólicas chegam e se antecipar a elas com o uso do sling antes que as coisas fiquem complicadas! Em muitos momentos, este salto acaba ficando praticamente emendado com o próximo:

12 semanas (quase três meses): terceiro salto de desenvolvimento
É quando "o bebê descobre mais nuances da vida: nessa idade o bebê já pode enxergar todo um cômodo da casa, vira-se quando ouve sons altos, e consegue juntar suas mãos. Vai observar e mexer no rosto e cabelo dos pais e vai perceber que pode gritar. Depois do salto o bebê praticamente não vai mais precisar de apoio para manter a cabeça erguida. Como nos outros saltos, os pais são o porto seguro do mundo do bebê e ele se apoia nisso. Ele pode começar a reagir de maneira diferente fora de casa ou no colo de um estranho. Ao mesmo tempo que o bebê tem uma grande curiosidade em reparar no mundo que o rodeia, ele também é muito sensível às novidades e por isso se sente mais confortável e seguro nos braços dos pais." Temos aqui um momento muito delicado para quem ainda vai começar a utilizar o sling justamente nesta fase! Toda atenção agora!


A maioria das pessoas procuram o sling justamente nesta época. Nunca fiz um levantamento exato, mas acredito que mais da metade, talvez 70% das pessoas chegam até nós com um bebê de três meses nos braços. É quando se percebe que não dá mais para sobreviver sem alguma ajuda, é quando a tensão de ter de retornar ao trabalho chega com tudo (licença maternidade de 4 meses é o mais comum), e para piorar o bebê está irreconhecível. Uma fofura, eu sei, mas muito difícil. O sling pode te ajudar? Sim. Mas, infelizmente, como ele não começou a usar desde cedo, precisará certamente de um período de adaptação. Sabemos que ele é curioso, parece que quer sair pelo mundo sozinho. Mas ele é um bebê e não pode. É muita esperteza num corpinho que ainda nem senta! Negritei ali em cima que o bebê é muito sensível às novidades não foi à toa. Ele pode estranhar o sling sim, até mesmo aquela criança que usa desde que nasceu. Isto é comum. E é justamente neste momento que, erroneamente, muitos pais desistem de usar! As pessoas não entendem que trata-se de um período crítico do desenvolvimento da criança e o nosso cansaço, tensão, a sensibilidade exacerbada da criança contribuem para que muitos desistam justamente quando o neném mais precisa... Qual a dica para ter sucesso? Só insistir no uso do sling? Não somente isto, gente! Primeiro de tudo, você tem de procurar aqueles momentos mais tranquilos: após um banho, por exemplo; para uma soneca; para um passeio ao ar livre... Pense que vocês têm o direito de arejar as ideias! É necessário e é bom para todo mundo! Caminhar, tomar um solzinho, interagir com outras mães... é tão gostoso! Você vai gostar e o bebê também. É a hora de se matricular numa aula de sling dance, se quiser, ou mesmo ouvir música e dançar em casa com ele; Frequentar as sessões do Cinematerna,  resolver pessoalmente as coisas na rua; levar o cachorro para passear; fazer pequenas compras... explore suas possibilidades! Não se isole! Se tiver sintomas muito fortes de algo mais sério além de um simples "baby blues", procure ajuda especializada... mas, por favor, não se isole, e nem desista do seu sling que seu bebê ainda te quer muito perto! O bebê conseguirá associar o sling ao bem estar dos passeios e ao seu próprio bem estar!

 ,


Qual o sling mais indicado neste período?  Se você já tem um wrap sling pode continuar usando, já devem estar craques! Mas se ainda não tem nenhum, e o bebê já está mais durinho, pode considerar um carregador mais rápido de vestir, como um sling de argolas ou pouch. Se não for problema ter o peso do bebê em apenas um ombro, vai ser ótimo!




Pensa que acabou? Agora é que a coisa esquenta!

19 semanas (quase 4 meses e meio)
"Por volta da 14ª até a 17ª semanas o bebê pode parecer mais ‘impaciente’. Esse é um dos saltos mais longos: dura cerca de 4 semanas, podendo porém se estender por até 6 semanas. O bebê chora mais, apresenta mudanças extremas de temperamento e quer mais atenção e colo. Consegue alcançar e pegar um brinquedo, sacudi-lo e colocá-lo na boca, passá-lo de uma mão para outra. Pode ganhar o primeiro dente. Os sons que o bebê emite se tornam mais nítidos e complexos, consegue fazer alguns sons como ‘baba’, ‘dada’. Tudo cheira, soa e tem gosto diferente agora. Dorme menos. Estranha as pessoas e busca maior contato corporal quando está sendo amamentado. Depois desse salto o bebê vai poder virar de costas e de barriga para baixo, e vice-versa, se arrastar pra frente ou pra trás, olhar atentamente para imagens num livro; reagir ao ver seu reflexo no espelho e reconhecer seu próprio nome.

Esse é um dos saltos de desenvolvimento mais significativos e em que um maior número de mães costuma relatar alterações no sono. Provavelmente porque o padrão de sono parecia entrar num ritmo desde que o bebê nasceu, e essa alteração é vista como uma ‘regressão’, na qual o bebê tende a acordar bastante por algumas semanas enquanto está trabalhando no salto. E uma vez que esse salto está completo há somente 1 ou 2 semanas antes de começar a trabalhar no próximo (das 26 semanas), é um longo período de sono ruim e bebê irritado nesse estágio da vida."

Em que o sling pode ajudar nesta fase além de transportar seu bebê? Ele pode te ajudar e muito a estabelecer uma rotina suave e flexível de sono. A sequência banho/mamada/sling + MÚSICA aqui em casa foi sucesso total! A gente descobriu o gosto musical deles e pronto! Era música pela casa, banho cheiroso, mamada e sling. Sabe qual é a sacada? Evitar o famoso "efeito vulcão"! Já ouviu falar nisto? Leia esta explicação da Página Soluções para Noite sem Choro :

 "É tão claro como assistir um vulcão entrar em erupção. Observamos uma criança chorosa e irritada e pensamos: "É sono, precisa de uma soneca!" 

Sem o descanso da soneca a pressão homeostática continua se acumulando até o final do dia, crescendo e se intensificando, como um vulcão, até que a criança estará completamente exausta, elétrica e incapaz de parar a explosão. O resultado é uma batalha intensa na hora de dormir com uma criança exausta, ranzinza ou um bebê que não consegue adormecer, não importando o quão cansado esteja!

Apesar de parecer paradoxal aos olhos de um adulto, isso explica porque a criança muito exausta, ao invés de adormecer facilmente, luta contra o sono. Veja:








Pior ainda, uma criança que perde sonecas dia após dia acumula privação de sono que a põe no estágio do “vulcão em erupção” mais e mais rápida e facilmente. E pior ainda é se ela está perdendo sonecas e também não tem uma boa qualidade ou quantidade de sono noturno!




O que fazer para sair desse ciclo vicioso?



Algumas mães relatam que passam o dia todo tentando fazer seu bebê dormir, e muitas vezes isso acontece porque desconhecem o tempo médio que aguentam permanecer acordados fisiologicamente. Então eles “passam do ponto” ou entram em efeito vulcânico frequentemente. Deixam os bebês acordados até tarde da noite, não permitem que tirem sonecas por acreditarem que dormiriam melhor a noite (quando, na verdade, é o oposto), ou tiram sonecas rápidas, de meia hora ou menos, que não completam as fases do ciclo de sono e não são restauradoras. É um ciclo vicioso, uma bola de neve que se inicia logo pela manhã: quanto menos sono nos momentos apropriados, mais dificuldades para os sonos a seguir.

Então, a melhor estratégia para lidar com isso é prevenir que o efeito vulcânico se instale. Em primeiro lugar, investindo na qualidade das sonecas e ajudando o bebê a tirar sonecas restauradoras. Pode-se fazer isso da maneira mais eficiente que a mãe encontrar de adormecer o bebê, e não se esquecendo de proporcionar um ambiente apropriado ao sono (como já dito acima, um ambiente escuro e com sons estáticos ao fundo é o ideal). Sons estáticos são sons repetitivos e que conduzem ao sono, os quais o bebê já está acostumado a ouvir no útero materno, como, por exemplos: som do mar, chuva, oceano, ar condicionado, ventilador, secador de cabelo, rádio fora de sintonia e outros. Uma dica: Aplicativos de celular como "som do útero"! Até nós adultos nos beneficiamos disso. Quem não dorme bem quando chove lá fora ou tira uma bela soneca numa rede a beira-mar?

Se for preciso esticar as sonecas colocando o bebê para dormir novamente no meio da soneca, faça-o, pois esse é um aprendizado que o bebê não faz sozinho, ele depende da nossa ajuda. Se o bebê dormir melhor no seu colo ou mamando ou precisar ser embalado novamente, que seja. É importante evitar a progressão do efeito vulcânico e um bebê exausto precisa mais do que nunca de ajuda para adormecer. Novamente, um ritual de sono noturno condutivo ao sono também é importante e é benéfico que as crianças durmam cedo, pois têm tendência a acordar cedo. A espécie humana é uma das que nascem mais precocemente no reino animal, até entre os primatas. Isso porque o "preço" da nossa inteligência, o cérebro enorme (que foi evoluindo por milhões de anos), não poderia terminar de se desenvolver no útero da mãe ou o parto não seria possível, em conjunção com outro fator evolutivo: nos levantamos e andamos, somos bípedes. Fato é que bebês nasceram neurologicamente inacabados! São dependentes e precisam de nossa ajuda, toque, carinho, atenção, ser atendidos quando choram, receber colo, ajuda para dormir quando precisam."

Qual sling usar? Se você tem o wrap sling, pode continuar usando. Mas já dá para investir num sling de argolas, que na nossa experiência é o melhor sling para retirar o bebê de dentro depois que ele dorme!


26 semanas (seis meses)
"Já na 23ª semana o bebê parece se tornar mais ‘difícil’. Ele busca maior contato corporal durante as brincadeiras. O bebê já consegue coordenar os movimentos dos braços e pernas com o resto do corpo. Senta sem apoio e põe objetos na boca. Nessa idade ele começa a entender que as coisas podem ficar dentro, fora, em cima, embaixo, atrás, na frente, e usa isso em suas brincadeiras. Ele passa a entender que quando a mamãe anda, ela vai se afastar e isso o assusta, então reclama quando a mãe sai de perto. Depois desse salto o bebê vai ficar interessado em explorar a casa, armários, gavetas, achar etiquetas, levantar tapetes para olhar o que tem embaixo. Ele se vira para prestar atenção nas vozes, consegue imitar alguns sons, rola bem em ambas direções e começa a se apoiar em algo para ficar de pé. Adquire maturidade para receber alimentos sólidos. Essa fase pode durar cerca de 4-5 semanas."

É uma fase muito divertida para usar o sling e passear com o bebê. Ele já está bem forte, durinho. 

Qual sling usar? Se você tem um wrap sling pode continuar usando. Mas é uma boa posicionar a criança na sua lateral, para aumentar seu campo visual. Excelente hora para usar o sling de argolas, o pouch sling e até o mei-tai  se seu bebê gosta de ficar virado para você!


37 semanas ( 8 meses e meio)
"O bebê fica ‘temperamental’, tem mudanças frequentes em seu humor, de alegre para agressivo e vice-versa, ou de exageradamente amoroso para ataques de raiva em questão de momentos. Chora com mais frequência. Quer ter mais atividades e protesta se não as tem! Não quer que troquem sua fralda, chupa seus dedos. Protesta quando o contato corporal é interrompido. Dorme menos, tem menos apetite, movimenta-se menos e “fala” menos. Às vezes senta-se quieto e sonha acordado. O bebê agora começa a explorar as coisas de uma forma mais metódica. Passa a entender que as coisas podem ser classificadas, por exemplo, sabe o que é comida e o que é animal, seja ao vivo ou em um livro. Fala "mamá" e "papá" sem distinção de quem é a mãe ou o pai. Engatinha, aponta objetos, procura objetos escondidos, usa o polegar e dedo indicador para segurar objetos."

Atenção! Entre 6 e 8 meses é comum que a criança passe por um período crítico chamado "Ansiedade de Separação"!

A partir de 6 a 8 meses, em média, o bebê começar a perceber que é um indivíduo separado da mãe. Essa descoberta lhe traz angústia e pânico, então ele tende a solicitar muita atenção da mãe e pode chorar mais que o usual. Essa fase se completa num longo processo que continua a se manifestar de uma forma ou outra até os dois a três anos, ou até os cinco anos, de acordo com outros especialistas.

É preciso levar a sério a intensidade dos seus sentimentos. O bebê não está “chatinho”, “grudento” nem “manhoso”. Como a mãe é o seu mundo e representa sua segurança, e como a noção de permanência (ou seja, tudo que está longe do campo de visão) não está completamente estabelecida, essa angústia é muito acentuada. A maioria das conexões nervosas no cérebro são feitas na infância e a maneira com que lidamos com as emoções do bebê tem um efeito profundo em como essas conexões se refletirão na capacidade do bebê lidar com suas próprias emoções quando for adulto. Em outras palavras, experiências na primeira infância e interação com o ambiente são as partes mais críticas no desenvolvimento do cérebro da criança. 

O sistema de angústia da separação, localizado no cérebro inferior, está geneticamente programado para ser hipersensível. Nos primeiros estágios da evolução humana era muito perigoso que o bebê estivesse longe da sua mãe. Se não chorasse para alertar seus pais do seu paradeiro, não conseguiria sobreviver.

Então, quando o bebê sofre pela ausência dos seus pais, no seu cérebro ativam-se as mesmas zonas que quando sofre uma dor física. Ou seja, a linguagem da perda é idêntica à linguagem da dor. Não tem sentido aliviar as dores físicas, como um corte no joelho, e não consolar as dores emocionais, como a angústia da separação. Mas, infelizmente, é isso o que fazem muitos pais, por não conseguirem aceitar que a dor emocional de seu filho é tão real como a física. Essa é uma verdade neurobiológica que todos deveríamos respeitar.

O desenvolvimento dos lóbulos frontais inibe naturalmente esse sistema de angústia de separação.

Algumas pessoas justificam sua decisão de deixar o bebê desconsolado como uma forma de “inoculação de estresse”, o que significa apresentar ao bebê situações moderadamente estressantes para que aprenda a lidar com a tensão. Aqueles que afirmam que os bebês que choram por um prolongado período de tempo só sofre um estresse moderado estão enganando a si mesmos, pois livrar-se do bebê ou não consolá-lo (durante o dia ou a noite, quando choram ou pedem mais mamadas ou colo do que o usual) pode resultar em efeitos adversos permanentes no cérebro da criança. Ela pode sentir pânico, o que significa um aumento importante e perigoso das substâncias estressantes no seu cérebro, podendo resultar em uma hipersensibilização do seu sistema de medo, o que lhe afetará na sua vida adulta, causando fobias, obsessões ou comportamentos de isolamento temeroso. (9).

Algumas ideias práticas para reduzir a Angústia de Separação no seu bebê estão no artigo prévio sobre retorno ao trabalho e sono do bebê (link:http://guiadobebe.uol.com.br/retornoao-trabalho-e-o-sono-do-bebe-como-fica/), como praticar separações rápidas e diárias, evitar a transferência de colo para colo e entender a ansiedade de separação como um sinal positivo.

Além disso, nessa fase, procure passar todo tempo possível com seu bebê, principalmente se trabalha fora. Separe os momentos logo após o reencontro do dia de trabalho para ter dedicação exclusiva a ele. Sente confortavelmente, faça contato olho no olho, amamente, interaja com seu bebê. Você pode estar cansada e estressada depois da longa jornada de trabalho, mas se conseguir um pouco de energia para receber seu bebê com alegria, você também se sentirá melhor após alguns minutos de uma reconexão significativa. Somente depois pense no jantar, no banho e outros afazeres.

Considere promover proximidade na hora de dormir se suspeita que o bebê tem acordado mais a noite por estar passando por um pico de ansiedade de separação.

Então, o texto já diz como o sling pode te ajudar: é o momento de vocês estarem juntos!

Qual sling usar? Qualquer um! Os slings elásticos, neste momento, podem ser mais complicados por causa do peso. Se você não tem outra opção além de um sling de dry fit que costuma ser mais elástico e sensível ao peso é tentar uma amarração posterior: você coloca o bebê e depois termina de fazer a amarração. Alguns vão chamar esta amarração de " Cruz envolvente", embora não seja uma cruz e sim um "X", e embora nem sempre este "x" envolva a criança. Nos slings elásticos é bom as faixas cruzadas envolverem o bebê para darem maior suporte ao peso. 



46 a 55 semanas (entre 11  e 13 meses):
É quando a maioria dos bebês já anda!  O bebê também já se comunica bem melhor, aprende algumas palavras. É lindo vê-los crescer, se desenvolver, aprender! Espero que tenham usado muito o sling antes de um aninho, por que agora a tendência é diminuir. Mas é bem divertido quando a própria criança encontra o sling pela casa e traz pra gente colocar, querendo colo, querendo passear! Ainda dá pra usar seu sling, então não o aposente nem se desfaça dele ainda: pode ser que precise para uma viagem, para dar mais colo se surgir alguma doença, para trilhas ou passeios em que seria complicado demais levar um carrinho. Tem gente que segue usando o sling até dois ou três anos, mas lembre-se de respeitar o seu limite de peso, ok?

Qual sling usar? Qualquer um! Mas já pode usar mochilas ergonômicas e também levar seu filho às costas naquele carregador que você tem mais confiança.



Esperamos que nestes primeiros meses de vida do seu filho o sling seja uma ferramenta de vínculo e colo, assim como foi e tem sido para nós!

E, como sempre digo: 
Divirtam-se!

Referências:
Se você quer saber mais sobre amamentação, sono e desenvolvimento do seu bebê, indicamos os textos que usamos em trechos nesta postagem, do Grupo Virtual de amamentação 
(http://grupovirtualdeamamentacao.blogspot.com.br/2016/01/fases-de-crescimento-e-desenvolvimento.htmlhttp://grupovirtualdeamamentacao.blogspot.com.br/2016/01/fases-de-crescimento-e-desenvolvimento.html ) e que estão reproduzidos em verde.

Na página do facebook "Soluções para Noites sem choro" também tem muita coisa legal. 
https://www.facebook.com/notes/solu%C3%A7%C3%B5es-para-noites-sem-choro/o-efeito-vulc%C3%A2nico-por-que-sono-inadequado-durante-o-dia-sonecas-resulta-em-extr/470012733023141